"amizades tóxicas"
Conquistar a paciência e a tolerância, ou, pelo contrário, tornar-se mais impaciente face ao que considera uma perda de tempo. E, muito simplesmente, conhecer-se melhor e, por isso, fazer escolhas mais esclarecidas sobre aquilo que o rodeia. Com efeito, é possível, libertando-se de certos padrões de comportamento, pôr fim a uma longa amizade ou, pelo menos, pô-la em questão. Poucas amizades são permanentes ou a tempo inteiro: o importante é que sejam autênticas e que as pessoas se sintam bem.
Por outro lado, o aspecto da qualidade da relação é mais importante do que a quantidade de tempo que lhe é consagrada. Com efeito, pode rever-se um amigo depois de anos e reencontrá-lo como se tivéssemos visto no dia anterior, regressando ao presente sem que o passado constitua um obstáculo. O inverso também é verdadeiro: pode ver-se uma pessoa todos os dias e manter a relação a um nível meramente superficial. Alguns amigos satisfazem uma parte das nossas necessidades afectivas, ao passo que outros satisfazem diferentes expectativas. Alguns estimulam-nos, outros ouvem-nos e acalmam-nos, e com outros ainda podemos fazer descobertas e divertirmo-nos.
(a culpa é do Pedro Mexia)
Excelente partilha. Dá para pensar que se farta. ;)
ResponderEliminarPois dá! O Pedro Mexia no Expresso prega-me sempre destas partidas. Já é o terceiro livro que compro à conta dos artigos!
Eliminarbeijinhos Isabel