Nunca amamos ninguém.
Amamos, tão-somente, a ideia que fazemos de alguém. É a um conceito nosso - em
suma, é a nós mesmos - que amamos. Isso é verdade em toda a escala do amor. No
amor sexual buscamos um prazer nosso dado por intermédio de um corpo estranho.
No amor diferente do sexual, buscamos um prazer nosso dado por intermédio de
uma ideia nossa.
De sonhar ninguém se
cansa, porque sonhar é esquecer, e esquecer não pesa e é um sono sem sonhos em
que estamos despertos.
Sem comentários:
Enviar um comentário