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vergílio ferreira

Porquê? Para quê? Por nada. Para nada.
Mas não perguntes. Passam-se dias que te chamo e não vens. Ou vens mas não és tu. É uma imagem fria de ti como a de tanta coisa que recordo. Ou passas rápida pela minha lembrança e não te deténs um pouco. Mas outros dias nem sequer te chamo, entretido com o banal quotidiano. Sobretudo se vou à aldeia ou à vila para esse quotidiano se cumprir. às vezes acontece que ao regressar tu vens ao meu encontro no corredor. Mas não me dizes nada. Ou sorris apenas à passagem e é tudo o que tens par me dizer. E eu creio que essa distância a que sempre te puseste para eu te amar, como deves estar lembrada.

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