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hölderlin

Olha! As palavras inocentes
rejuvenesceram-me afinal
e como noutro tempo as lágrimas brotam dos meus olhos.
E recordo os dias há muito passados
e a terra natal a alegrar de novo
a minha alma solitária,
e a casa onde cresci um dia com as tuas bênçãos,
onde, alimentando com amor, bem depressa o menino cresceu.
Ah, quantas vezes pensei que te reconfortaria
Quando a mim mesmo me via laborar ao longe no vasto mundo.
Muito intentei e sonhei e fiz-me chagas no peito
à força de lutar, mas fareis com que as cure meus queridos! E aprenderei a viver como
tu, Mãe, muito tempo;
é piedosa e tranquila a velhice.
Virei a ti: abençoa agora o teu neto, uma vez mais,
Que, assim, o homem mantenha o que em criança prometeu.

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